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Património

Ermidas

Capela de Nossa Senhora da Penha de França

 Frontispício da Capela


Integrada na residência do Botelho, foi mandada edificar por Jacinto Inácio da Silveira, primeiro Barão da Fonte Bela.

A Capela de Nossa Senhora da Penha de França, manteve o seu valor artístico, mercê do cuidado das religiosas do Bom Pastor, que durante várias décadas mantiveram no referido prédio, um Instituto de Promoção Social. No entanto, desde que este instituto deixou de funcionar no prédio que se vem notando a progressiva degradação do mesmo.


Jesus Maria e José



Visita à Canada do Boga Socas, no Livramento, é um dos muitos templos da ilha sob a invocação da Sagrada Família.

Terá sido mandada construir na segunda metade do século XVII, isto porque já aparece vinculada a setenta e dois alqueires de terra de quinta e vinha, propriedade do Padre João Martins Machado, no seu testamento aprovado em 3 de Agosto de 1703. Desconhece-se, porém, quem teria sido o herdeiro da referida ermida.

Na segunda metade do século XIX pertencia, com toda a propriedade onde estava inserida, ao Doutor Caetano de Andrade Albuquerque.


Nossa Senhora das Necessidades


Frontispício da Ermida

Fica situada no lugar das Necessidades, no Livramento. A invocação da ermida esteve na origem do nome do referido lugar.

Segundo o Doutor Ernesto do Canto, nas suas “Notícias sobre Igrejas, Ermidas e Altares da Ilha de S.Miguel“, consta que Jancinto de Sequeira, mercador e sua mulher Maria Gonçalves, dotaram esta ermida com seis mil reis de património, impostos em trinta e quatro alqueires de vinha e casas junto À ermida, por escritura de dois de Agosto de 1690, nas notas de Lourenço Aires Rodovalho, precedendo licença do Bispo de Angra, D. Frei Clemente Vieira, com data de dois de Julho de 1689.

Em seu testamento de três de Agosto de 1785, o Doutor João Tavares Basto, deixou esta ermida a Nicolau Maria Raposo.
A ermida foi reconstruída depois em 1830.

Ao fazer a descrição da ermida de Nossa Senhora das Necessidades, em artigo inserto no jornal Açoriano Oriental de sete de Setembro de 1983, refere o Doutor Jugo Moreira:  “Tem um frontispício singelo e sobre a única porta, um painel de azulejos gastos pelo tempo com Nossa Senhora das Necessidades com legenda cronografada. Um pequeno adro de banqueta, separa-a do caminho.
Interiormente, é um museu de ajuzelos, que atinge o ponto mais alto no grontal do único altar.

Nossa Senhora do Carmo

A Ermida de Nossa Senhora do Carmo, construída no século XVII, foi mandada edificar pelos padres da Companhia de Jesus, que junto dela construíram a sua residência de Verão

Perto da ermida existe uma gruta artificial onde existia uma imagem da Mãe de Jesus, conhecida por Senhora da Lapinha. A palavra Lapas significa, neste caso, uma grande cavidade num rochedo.


Nossa Senhora da Glória


Nas “Notícias sobre Igrejas, Ermidas e Altares da Ilha de S.Miguel“, impressas no jornal “O Preto no Branco” (1896 – 1899), escreve Ernesto do Canto o seguinte:

Em seu testamento de 1541, Maria de Carvalho, viúva de Jerónimo Gonçalves Araújo, diz ser dona do prédio e ermida de Nossa Senhora da Glória.
Por permuta com os Ataídes de Portugal, ficou o coronel Nicolau Maria Raposo de Amaral com a propriedade desta ermida e mais bens de Maria Carvalho. Hoje está ela no interior da casa nova ali construída, pretencente a Mateus de Andrade Albuquerque, casado com D. Joana, filha de Nicolau Maria“.

As ermidas de Nossa Senhora da Glória e Nossa Senhora do Carmo são lembradas em um arruamento denominado “Rua da Glória ao Carmo“.


Nossa Senhora do Pópulo

Segundo Ernesto do Canto, foi esta ermida fundada por Jacques de Padron, negociante francês estabelecido em Ponta Delgada e sua mulher Luzia de Medeiros, que a edificaram numa vinha que lhes pertencia, com uma invocação originada em Itália (La Madona del Pópulo), da qual surgiu o nome Pópulo.
Aos fundadores foi concedido erigir a ermida por provisão de 10 de Março de 1676, do Bispo Frei Lourenço de Castro, com a cláusula de a dotarem com o foro fixo de dois mil reis, por escritura pública.

Durante muitos anos condenada ao abandono, a ermida de Nossa Senhora do Pópulo foi, nos anos 40  do último século, adquirida juntamente com o prédio em que se integra, pelo médico João Pacheco Vieira, tendo sido cuidadosamente restaurada.


Nossa Senhora de Fátima


A edificação desta ermida, situada no bairro de S. Caetano, junto à Praia do Pópulo, deve-se a um voto formulado por Gualter dos Santos Borges e sua mulher.

Na construção se empenharam igualmente os proprietários das moradias que constituem o referido bairro.

O terreno foi doado por Humberto Silvestre d’Almeida.

Solicitada que foi a necessária autorização eclesiástica para a sua edificação, procedeu-se ao lançamento da primeira pedra, no dia 13 de Maio de 1954.

A 13 de Maio de 1956 realizou-se a benção da ermida dada pelo Ouvidor da Ilha do Corvo, Padre Eugênio Coelho Rita, então de passagem por S.Miguel. A missa foi abrilhantada por uma capela sob a regência do Professor Manuel Maria de Melo.




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