A primeira fonte para utilização pública data de 1830. Considerada verdadeira obra de arte, foi mandada construir por Jacinto Inácio Rodrigues da Silveira, em frente à sua casa de veraneio, sita ao Botelho.
Para abastecimento da referida fonte foi canalizada água de uma nascente que ficava a cerca de três quilómetros de distância, tendo na altura sido despendido a importância de catorze contos de reis.
O título de “Barão da Fonte Bela”, com que mais tarde foi agraciado Jacinto Inácio da Silveira terá porventura sido inspirado na beleza do referido fontenário.
Posteriormente, a Câmara de Ponta Delgada estabeleceria uma rede de fontes na localidade.
Destas destacam-se a de Santa Rosa (1887), a das Necessidades (1888), a da Canada Nova e a do Pico do Fogo (ambas de 1890).
Algumas ainda existem mais ou menos degradadas, outras já desaparecidas, como é o caso do fontenário do Pico do Fogo.
Em data muio mais recente (1949), foi construído um fontenário à entrada da Canada Nova da Lapinha onde, num rectângulo de azulejos se pode ler:
“Benditas sejam as fontes
espalhadas pelos caminhos
onde vão matar a sede
as bocas dos pobrezinhos”